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O Caso Ilse de Binswanger

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Olá, pessoal! Sejam muito bem-vindos(as) à nossa análise de um dos estudos de caso mais influentes da psiquiatria fenomenológica: O Caso Ilse, conduzido por Ludwig Binswanger.


Nesta aula, nosso objetivo principal é mergulhar na Daseinsanálise e entender como Binswanger utiliza a história de vida de Ilse para diferenciar a loucura como fenômeno existencial da loucura como doença mental.


Preparem-se, pois esta é uma jornada complexa que exige que compreendamos o tema central da vida de Ilse e como ele a levou ao seu "sacrifício" e, posteriormente, à sua psicose.


Introdução ao Caso e o Problema Central da Loucura

Binswanger e a Diferenciação Metodológica

Nosso estudo parte da premissa de que a loucura pode ser entendida sob duas óticas distintas, mas relacionadas:

1. A loucura como fenômeno ligado ao histórico de vida: Vista através da ótica da existência humana (Dasein).

2. A loucura como doença mental: Vista através da ótica da natureza e do organismo.


Binswanger utiliza o caso de Ilse, diagnosticado como esquizofrenia, para explorar essa distinção. O objetivo não é resolver o problema dessa dualidade, mas sim lançar luz sobre a questão, eliminando mal-entendidos advindos de seu desconhecimento.


Apresentando Ilse

Quem é Ilse? Trata-se de uma mulher de 39 anos, protestante e religiosa, casada e mãe de três filhos. Ela é descrita como inteligente, mas insatisfeita em seu casamento.


O drama central de sua vida é familiar: ela é filha de um pai "extremamente egoísta, duro e tirano" e de uma mãe "angelical", que vive submetida ao marido como uma escrava. Desde a infância, Ilse sofre por se sentir impotente diante dessa situação que não consegue mudar.


O tema central em torno do qual toda a sua vida gira é, portanto, o pai.


O Conflito Dissonante – O Tema do Pai

No que diz respeito ao pai, Ilse vive uma severa dissonância. De um lado, há uma paixão exaltada e uma veneração idolátrica por ele; de outro, há uma revolta enérgica contra a tirania paterna, especialmente em relação à mãe.


Essa dissonância representa uma "ferida vital que nunca sara". A vida de Ilse se torna um sofrimento, um "pairar eterno no sofrimento da desesperança".

 

A Crise Existencial e a Decisão do Ato

Hamlet, a Imagem Especular do Destino

A desesperança existencial de Ilse é traduzida, do ponto de vista do "Eu", em dificuldade de tomar decisões e em voltar atrás após uma decisão. Binswanger estabelece um paralelo crucial: Ilse se encontra na mesma situação de Hamlet.


Após assistir à peça Hamlet, Ilse é assolada pelo pensamento de que precisa realizar um ato decisivo para mobilizar o pai. Ela acreditava que poderia influenciá-lo.


Ela interpreta o recuo de Hamlet ao tentar assassinar o Rei que estava orando (Ato III, Cena 3) como a causa de sua perdição. Ilse acredita que se Hamlet não tivesse recuado, "ele poderia ter sido salvo". Para Ilse, a decisão clara por um ato o teria salvado da "loucura".


A Crise se Agrava

Na quarta década de vida, a pressão da atmosfera familiar opressiva se adensa, tornando-se uma tortura insuportável. Ilse sente que somente um "raio" poderá limpá-la. O problema se agrava e se transforma em uma crise existencial, na qual seu ser (Dasein) inteiro está em polvorosa, resumindo-se a "uma única cartada".


Ilse toma uma deliberação, mas essa decisão passa a dominá-la. Ela não é mais "dona de si mesma" e precisa se libertar dessa pressão por meio de um ato.


O Sacrifício como Tema

Visto que livrar-se do tirano (o pai) estava fora de cogitação devido ao seu amor por ele, e a separação dos pais não era uma opção, restava a tentativa de mudar os sentimentos e o comportamento do pai.


O tema que emerge é o sacrifício. Pelo sacrifício, Ilse poderia provar ao pai seu amor e, ao mesmo tempo, causar a "impressão" desejada. O "sacrifício do amor" deveria superar a tirania brutal do pai.

 

O Sacrifício de Fogo e a Hybris

O Ato de Fogo

Quatro meses após a peça de Hamlet, Ilse realiza o ato decisivo. Ela é chamada pela mãe para ajudá-la contra o pai. Ela explica ao marido "que o pai vai ver do que o amor é capaz". Depois de o pai a censurar novamente, ela lhe diz que tinha um meio de salvá-lo.


O ato é brutal e literal: ela coloca o braço direito até o cotovelo dentro do forno quente e estende as mãos ao pai, dizendo: “Veja, é assim que eu te amo!”.


Durante a cena, ela sente apenas uma "dor latente", apesar de sofrer uma queimadura de terceiro grau. Binswanger observa que, assim como dizemos, em sentido figurado, "eu coloco a minha mão no fogo" para reforçar uma opinião, Ilse o fez literalmente para provar a seriedade de sua intenção: que a mãe precisava ser mais bem tratada e que ela o amava.


Motivos Profundos: Purificação e Incesto

Binswanger analisa o sacrifício como uma continuidade do histórico de vida, mas "com outros meios". O motivo consciente era produzir uma mudança no pai.


Contudo, o sacrifício concomitantemente representa a realização de uma "fantasia de salvamento", ligada às "fantasias de incesto" da Psicanálise. O salvamento do pai representa também o salvamento e a purificação do amor desmesurado de Ilse por ele. O fogo é o meio escolhido, pois serve à purificação, ao autoflagelo e à penitência. Este é um ato de duplo sentido (ambivalente).


A Chama Interior e a Hybris

Ilse sacrifica sua mão—o órgão do "intervir" e do "adentrar"—e, simbolicamente, sua explosiva "chama interior". O sacrifício é uma tentativa de atingir o gélido coração do pai com um "raio" de seu amor, para fazê-lo derreter.


Essa crença no poder do amor, contudo, junta-se a um desejo de poder, a “Hybris do atrevimento”, o desejo de transgredir os limites da humanidade. Ilse tenta alcançar, por um ato repentino de ascese e violência contra si mesma, aquilo que a humanidade só alcança por um processo contínuo de amadurecimento.

 

O Fracasso da Aliança e a Transição para a Psicose

O Sacrifício em Vão

Apesar do humor elevado e "heroico" de Ilse logo após a queimadura, o efeito desejado sobre o pai foi temporário. O pai mudou seu comportamento por algumas semanas, mas logo as desavenças retornaram, deixando Ilse aflita.


O sacrifício foi em vão em todos os sentidos. O sentido mais profundo de todo sacrifício é a instituição de uma aliança. No caso Ilse, "esta resposta não acontece". O raio não descarregou eletricidade, e a aliança não se instituiu. A ferida vital sangra novamente, mais profunda do que nunca.


O fracasso da aliança e a experiência da resistência transformam-se em desconfiança contra todos e contra si mesma. A decepção com o pai se torna desconfiança em relação à sua própria missão e força. Ilse sente que o pai menosprezou o sacrifício e a feriu em sua honra.


A Terceira Etapa: O Tema Soberano

Após o ato, Ilse entra em uma terceira etapa em seu histórico de vida. Ela se torna mais ativa, mas instável, sobrecarregando-se física e mentalmente (lê Freud, participa de cursos de ginástica Dalcroze). Cerca de 13 a 14 meses após a queimadura, ela pergunta ao médico da família se pode ter algum problema mental. Três meses depois, ela decide fazer um tratamento em uma clínica de repouso, sentindo-se como se estivesse dando a “última cartada” e atormentada por pensamentos que beiram a loucura.


Neste ponto, o tema de base (o pai) que jamais se esgota, se transforma "com totalmente outros meios". O tema já não é mais apenas um "tema", mas um conflito entre "Eu" e "mundo" que se tornou totalmente soberano.

 

A Loucura Existencial – A Pluralização do Pai

Delírio de Referência e Amoroso

Durante o tratamento na clínica, Ilse manifesta sintomas psicóticos agudos. O "calor interior" continuava queimando, e o fracasso da confiança leva à desconfiança generalizada.

1. Delírio de Referência: Ela acredita ser o "centro de todas as atenções". Ela vê inúmeras alusões à sua pessoa e aos seus em encontros de leitura e palestras. Ela se sente testada e ironizada por todos.

2. Delírio Amoroso: O delírio se intensifica na clínica onde ela é internada. Ela crê que os médicos a amam, a estão colocando à prova, e que ela deve amá-los. Ela acredita que os médicos intensificam nela todas as pulsões para que ela os purifique através do amor e da verdade.


O Sentido Existencial da Loucura

Do ponto de vista da Daseinsanálise, a loucura de Ilse tem um sentido claro: o tema dominante (o pai) arrasta consigo o ser inteiro de Ilse e a força a "arranjar-se" com esse mundo.


O sentido verdadeiro da loucura, segundo Binswanger, reside na pluralização do pai. O Tu singular (o pai) transforma-se na pluralidade do Vós e do Nós.


Isso é a expressão da eliminação da "barreira do incesto". O "calor interno" (que antes estava represado pelo tabu) arrebenta as barreiras e jorra sobre todas as pessoas que dela se aproximam.


Consequências da Pluralização:

Delírio de Amor: Você precisa amar todos os homens porque você ama tanto o seu pai.

Delírio de Referência: Você precisa chamar para si a atenção de todos, porque você chamou para si a atenção do seu pai; você precisa estar no "centro das atenções" de todos.


A dialética de sua relação com o pai se perpetua na dialética de sua relação com as outras pessoas do mundo circundante. Assim como o pai era um enigma torturante, o mundo compartilhado se torna um poder enigmático, ora amoroso, ora frio e inacessível.

 

A Perspectiva Fenomenológica do Ser-no-Mundo

A Estrutura Fenomenal do Ser (Daseinsanálise)

Quando Binswanger examina a loucura como fenômeno ligado ao histórico de vida, ele está engajado na tarefa da Daseinsanálise ou Antropologia Fenomenológica. Esta abordagem exige examinar e descrever esses fenômenos (desamparo, sacrifício, loucura) em sua estrutura fenomenal.


Tais fenômenos são formas especiais doque Binswanger nomeia como ser-no-mundo-para-além-do-mundo (em complemento ao ser-no-mundo, o in-der-Welt-sein de Heidegger). A análise do histórico de vida, portanto, pressiona em direção à Daseinsanálise, que estuda como se manifestam as formas de:

• Ser-si-mesmo e não-ser-si-mesmo.

• Ser-com e ser-com-o-outro.


Loucura e a Falha na Comunicação (Empatia)

A maneira de Ilse se relacionar nas diferentes etapas de sua vida (seu modo de ser-no-mundo) determina a maneira como os semelhantes se comunicam com ela e se simpatizam. A medida da harmonia entre o nosso mundo e o mundo dela decide a possibilidade de comunicação e "entendimento".


Binswanger critica a vaguidão da expressão "empatia". Ele sugere que, para clareza, devemos examinar a empatia como um fenômeno do calor (a possibilidade ou impossibilidade da fusão do chaleur intime), ou um fenômeno do tocar, do partilhar, ou da identificação.


O Obstáculo à Comunhão

O psiquiatra (ou o leigo) que qualifica o sacrifício ou a loucura de Ilse como doentio vivencia essa ação como um ato "estranho". Algo se interpõe entre ele e Ilse, um "empecilho à communicatio e, principalmente, à communio" (o amor puro).


Ilse deixa de ser um "Tu" de encontro e se torna uma "Ela" estranha, um objeto (objet) de contemplação, observação e julgamento. Esse impedimento da communio (união no amor) é central para o entendimento da estranheza da loucura.

 

A Loucura como Doença Mental – A Perspectiva Natural-Científica

Julgamento Cultural e Norma Social

Mudamos agora a lente para a loucura como doença mental.


Para o leigo, o veredito "doente" surge quando uma ação, conduta ou fala se desvia da norma do comportamento social. Esse veredito é totalmente cultural. O que hoje é visto como manifestação de doença, em outras épocas poderia ser visto como castigo divino (Gregos) ou possessão (Idade Média).


O psiquiatra, inicialmente, também julga o comportamento desviante (como o sacrifício) usando expressões moralizantes, chamando-o de "exagerado" ou "bizarro".


A Busca por Critérios Inequívocos (A Natureza)

Contudo, a psiquiatria não pode se contentar com critérios subjetivos e culturais. Seu objetivo científico é alcançado quando ela consegue enxergar o comportamento humano "referido à cultura" como um acontecimento determinado pela natureza.


Para isso, o psiquiatra precisa de um novo sistema de referência, encontrado na natureza. Ele coleta e ordena o material (sintomas) de acordo com pontos de vista natural-científicos, dividindo-o em espécies, gêneros e classes (como na botânica).


O diagnóstico de Ilse, por exemplo, envolve a subsunção: a ação bizarra da queimadura é classificada como uma forma de esquizofrenia.

 

O Sistema de Referência Médico e a Redução ao Organismo

O Julgamento Médico-Patológico

Ao fechar um diagnóstico, o psiquiatra utiliza o sistema de referência da patologia médica. Saúde e doença são conceitos de valor e juízos de finalidade biológicos (por exemplo, doença como ameaça ao organismo, limitação de desempenho ou sofrimento).


Ao classificar o fenômeno da loucura (ou do sacrifício) como manifestação de doença esquizofrênica, o psiquiatra está dizendo que enxerga ali um perigo, uma limitação ou um sofrimento.


A Redução ao Objeto Natural

O psiquiatra não descansará enquanto não tentar atribuir esse perigo ou sofrimento a processos internos naquele objeto da natureza que é o único a permitir que se considere o ser humano inteiramente como objeto: o organismo. O que está escondido ou revelado pelos sintomas são distúrbios das realizações ou funções do organismo, especialmente no órgão central (o cérebro).


A psiquiatria, por sua tendência diagnóstica, depende da ideia do organismo e, por seu objetivo, só pode ser uma ciência natural.


Crítica à Especulação Cérebro-Patológica

Binswanger adverte contra o reducionismo extremo. É um erro destacar elementos isolados da loucura de Ilse (como os delírios ou a sensação das mãos de barro) e projetá-los isoladamente no organismo ou no cérebro.


O que podemos afirmar é que a forma completa "louca" na qual o tema do histórico de vida é transformado (a solução encontrada pela tarefa imposta pelo tema) pode ser doentia e, assim, ser resultante de transtornos no órgão central. O que excede isso é especulação cérebro-patológica, pois não é “o cérebro” que conjuga um tema do histórico de vida, mas “a pessoa”.


A Unidade Humana

Binswanger enfatiza que o homem é e permanecerá uma unidade. O homem não se "decompõe" em corpo e alma; ao contrário, "o corpo já é também alma, a alma também é corpo". Essa unidade faz com que uma guinada no histórico de vida possa trazer consigo uma mudança no acontecimento corporal.

 

O Desvelamento Filosófico e a Solução Saudável

O Genuíno Desvelamento do Ser

Enquanto a psiquiatria busca a penetração natural-científica nos fatos médicos disponíveis (esquizofrenia, causas, combate aos efeitos), um genuíno desvelamento do ser só é possível como desvelamento filosófico (“ontológico”).


A diferenciação entre loucura como fenômeno de vida e doença mental alicerça-se na distinção entre a existência humana e a natureza (o mundo, as estruturas de ser de um determinado Ser existente). Os métodos de reconhecimento são totalmente diversos: interpretação fenomenológico-antropológica (para o histórico de vida) e ciência natural (para a doença mental).


A Loucura como Doença da Mente (Filosofia)

A filosofia também se ocupou da loucura. Binswanger menciona o conceito filosófico-teológico de doença de Kierkegaard, a "doença para a morte" (o desespero de querer-ser-si-mesmo ou não-querer-ser-si-mesmo). Esse conceito oferece uma contribuição importante para a compreensão puramente "antropológica" de formas clínicas da loucura, especialmente a esquizofrenia, ao focar na contradição de algo estar sendo fixado objetivamente, mas captado com paixão.


A Quarta Etapa de Ilse – O Caminho de Volta

O histórico de vida de Ilse não se esgotou na psicose. A loucura representa o ponto onde o tema (o conflito com o pai) gira em torno de si mesmo em eterna repetição.


A última fase, que durou até sua morte aos 73 anos, é a quarta etapa. Nesta fase, o Self de Ilse reassume o comando. Em vez da submissão total ao problema e do ser jogada para cá e para lá de modo "insano", emerge uma solução classificada como "saudável": a condução do problema do amor, da purificação e da resistência para o caminho do trabalho.


Ilse encontrou uma nova e definitiva solução: ela passou a lidar com os temas “salvação” e “purificação” de forma saudável, ratificando-os por meio do trabalho social.


A Reconciliação Existencial

Ela exerceu com sucesso e por longo tempo atividades em aconselhamento psicológico e dirigiu uma comunidade de trabalho.


Nessa prontidão para a ajuda e o trabalho em prol de seus semelhantes, o Tu (o outro) e o mundo compartilhado finalmente se reconciliam. A resistência do mundo apático não se apresenta mais como rigor e desprezo (como fazia o pai), mas sim como sofrimento “alheio” que pode ser acessado e superado através do trabalho.

 

Conclusão e Desafios Metodológicos

A Historicidade e a Liberdade Existencial

Concluímos que a vida de Ilse é uma história (história é sempre temática). O tema do pai não é uma "instância" absoluta ou apenas uma história da libido (como na Psicanálise, que Binswanger critica por reduzir a história à história natural).


A existência humana é determinada pelos temas que ela possui, mas sua historicidade se pauta pelo comportamento em relação à sua base (pais, destino). A maneira como Ilse lidava com o destino de ter justamente aquele pai e aquela mãe era o problema de sua existência. Em seu "complexo paterno", estavam atuando tanto o destino quanto a liberdade.


O Diálogo Necessário

O maior desafio é a falta de compreensão mútua entre as ciências do espírito (que tratam do histórico de vida e do sentido) e a psiquiatria (que trata da doença mental e do organismo).

A ciência, por sua natureza dependente de pressupostos filosóficos, jamais estará em condições de abranger a "unidade primária" do ser humano, que só é acessível pela Filosofia ou pelo Amor (Eros e Ágape). O psiquiatra não pode fazer juízos éticos, e o cientista espiritual não pode fazer diagnósticos.


Em vez de brigas e desconfiança, Binswanger convoca ao trabalho conjunto produtivo para que a relação entre doença mental e criação (existência) possa ser tratada em uma atmosfera puramente científica.


O estudo de Ilse nos mostrou que, ao perseguir o tema do histórico de vida até os confins da loucura, podemos compreender o método (e não apenas o caos) nessa loucura, mantendo, ao mesmo tempo, o fundamento metodológico do problema científico que a loucura coloca para o psiquiatra.


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